Fotos Incríveis de uma das Últimas Tribos Intocadas do Mundo

maio 30, 2008

Pele pintada de vermelho, cabeças parcialmente raspadas e apontado seus arcos e flechas em direção a um helicóptero. O gesto já diz tudo: Não chegue perto.

O aparente nervosismo mostrado por essas pessoas é perfeitamente compreensível. Eles são membros de uma das últimas tribos indígenas que ainda não tiveram contato com a civilização moderna. E vivem – adivinha aonde – aqui na Amazônia, bem na fronteira com o Peru.

Mirian Ross, da Survival International, uma organização que visa proteger os indígenas que ainda não tiveram contato conosco, diz: “Essas fotos são a evidência de que tribos intocadas ainda existem. O mundo precisa acordar para isso, e entender que o território deles está protegido por acordos de leis internacionais. Do contrário, em breve eles serão extintos.”

Vi aqui


Credibilidade nos Jornais – A Morte da Mídia Tradicional

maio 28, 2008

Eu tenho assisitido ao declínio do jornalismo desde que a internet começou a substituir a mídia impressa e a televisão como principal provedor de notícias, e confesso que acompanhar a tudo isso nem sempre foi bom.

Mas hoje, a notícia do topo da CNN foi o fim da linha.

Esse é o título que resume a notícia pra quem, como eu, recebe as notícias sem imagens pelo leitos de feed:

Crianças de 6 anos são forçadas a trocar sexo por comida, diz organização

“Um garota pobre do Haiti consegue ganhar $2.80 e um pouco de chocolate”, disse ela à uma instituição de caridade européia. Tudo o que ela tem que fazer é fazer sexo com um agente humanitário. Sua história é mais uma das alegações de que soldados da ONU abusam de crianças.

Mas se você ler toda a notícia, você verá que não tem nada a ver com uma criança de 6 anos sendo estuprada, mas sim o seguinte:

Na reportagem “Ninguém para se transformar” uma garota de 15 anos do Haiti disse aos pesquisadores “Minhas amigas e eu estávamos andando pelo Palácio Nacional numa tarde, quando encontramos alguns agentes humanitários. Os homens nos chamaram e mostraram seus pênis.”

“Ele ofereceram-nos 100 gourdes haitianos (o que equivale a U$2.80) se nós praticássemos sexo oral. Eu disse ‘não’, mas uma das minhas amigas fez e pegou o dinheiro.”

Esse vai e vem de informações é tão cheio de erros que chega a ser grostesco. A história muda de “Agentes humanitários pagam para fazer sexo com adolescentes” para “Crianças de 6 anos são forçadas a trocar sexo por comida.”

O maior problema com as notícias serem disseminadas online é que não existe isolamento geográfico (como no caso da mídia impressa ou TV), o que significa que todos as redes locais competem uma contra a outra para ver quem tem mais leitores. Logo, as notícias começam a serem feitas para atraírem o máximo de audiência… e a maioria das pessoas se preocupa muito mais com a Vida de casal de Angelina Jolie e Brad Pitt do que com muitas pessoas que desapareceram da cidade de Darfur esta semana (30,000 cliques ao total).


Azul = Angelina Jolie, Vermelho = Darfur.

Os jornais não ajudam mais, e sim fabricam notícias.

Antigamente, os jornais tinham uma credibilidade inabalável. Editores morriam por isso. Mas hoje, até os mais respeitados dos jornais do planeta está entrando na moda, e dando fim a era das informações precisas e do bom jornalismo.

Eu não sou o primeiro a fazer esta reclamação e eu não tenho nenhuma conexão com o mundo jornalístico, exceto por algumas lembranças do passado, quando eu dirigia o jornal do colégio.

Eu entendo que os jornais são um negócio e para darem lucro, não raramente devem ser guiados por publicidade. Eu também entendo que os jornais são uma força maior e que podem até manter o governo sob suspeitas através da disseminação da informação. Mas com todos esses artigos sensacionalistas, chamadas inapropriadas, eles simplesmente estão jogando toda a sua credibilidade fora em troca de diggs. Estão renunciando a tudo que construíram em troca de dinheiro – afinal, alguém tem que lucrar.
Original, em inglês: http://a.viary.com/bizblog/posts/the-death-of-news-credibility


E o Facebook vai Abrir o Código…

maio 27, 2008

Um pouco mais cedo, ou ainda mesmo nessa semana, o Facebook enfim abrirá o código de mais de um ano de sua plataforma. O efeito imediato será a permissão de qualquer rede social (Como MySpace ou Orkut) se tornar compatível com o Facebook, o que significa que muitos desenvolvedores poderão ter suas aplicações rodando em diferentes redes sociais, facilmente.

Fonte: Techcrunch


Spoiler de Blindness – Ensaio sobre a Cegueira

maio 22, 2008

Aos puristas, take it easy. Um spoiler sobre Blindness chega a ser tão ingênuo quanto aos bobões que diziam “Hei, sabe qual é o final de A Paixão de Cristo? Jesus ressucita!”.

Assista o trailer aqui.

O livro é ótimo, excelente, chega a ser ruim de tão bom. A história se dá quando o mundo inteiro fica cego – mas não é uma cegueira comum, e sim uma cegueira branca, que os pôsteres do filme fizeram questão de retratar (Parabéns galera da CG!)

Quando li o livro pela primeira vez, não foram raras às vezes que quase vomitei. Estupro, assassinato, estupro, degradação humana (ah, eu já citei estupro?). Mas o livro é bom!

E eu não duvido nada que o filme seja tão bom quanto o filme. Aliás, José Saramago que não me deixa enganar, nesse vídeo abaixo, emocionante, onde o próprio acaba de ver o filme e diz palavras ao diretor Meirelles que valem mais do que qualquer Cannes ou Oscar,

Aliás, em breve vou começar uma caçada por cópias piratas do filme! Calma, não as divulgarei. Pelo contrário, vou denunciar uma-a-uma (num ato hipócrita, confesso. E-mule e uTorrent são os programas que mais uso). Posso me arrepender de dizer isso, mas esse filme parece tão bom, que é quase pecado não assití-lo no cinema – ou no DVD, aos late-adopters.

Quem vem comigo? MOVIMENTO ANTI-CÓPIAS PIRATAS DE BLINDNESS! Yuhuuu!

Ah, já ia esquecendo: No final, todo mundo começa a ver de novo. E não, o garotinho não acha a mãe.

PS: Comentário interessante no Youtube: “Acho esse video desrespeitoso e invasivo. É um momento privado dos Srs Saramago e Meirelles não diz respeito a blogolandias da vida.” Tá dito.